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domingo, 29 de setembro de 2013

Nota de Falecimento do Zeca

Zeca

O Clube da Viola de Bauru comunica com muita tristeza e lamento a morte do Zeca, da inesquecível dupla Zico e Zeca, ocorrido ontem, às 11 horas, na Cidade de São José do Rio, onde residia. Domingos Paulino da Costa, o Zeca, nasceu em 12 de dezembro de 1932 na Cidade de Itajobi, onde será sepultado nesse domingo.

A Dupla Zico Zico Zeca chegou ao seu final em maio de 2007, com o falecimento do Zico (Antonio Bernardo da Costa) vítima de uma queda do palcco durante um show na Cidade de Santa Rira do Passa Quatro.

Zico e Zeca, irmãos de Liu e Léu e primos de Vieira e Vieirinha, iniciaram a carreira ainda meninos. O primeiro disco saiu em 1954, um 78 rpm com as músicas “Parcinha” de Teddy Vieira e Serrinha, e “Besta Bailarina” de Teddy Vieira e Capitão Barduíno.

Veja biografia completa de Zico e Zeca no site Recanto Caipira.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Um ano sem o Zé Goiano

Hoje faz um ano que ficamos sem o Zé Goiano, um dos maiores violeiros do Brasil.

O Zé morreu em 19/09/2012, vítima de acidente de trânsito sofrido no Dia dos Pais, em 12/08/2012.

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Saiba mais…

Arlindo Pinto de Souza

Há 107 anos nascia, em São Paulo, Arlindo Pinto, um dos maiores e mais importantes compositores sertanejos do Brasil.

Arlindo Pinto
clip_image00119/9/1906 São Paulo, SP
clip_image00229/4/1968 São Paulo, SP

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Arlindo Pinto dos Santos nasceu em São Paulo-SP no dia 19/09/1906 e faleceu também na Capital Paulista no dia 29/04/1968.
Tendo trabalhado como gráfico, Arlindo Pinto adquiriu o gosto pela leitura e começou a escrever versos e paródias, os quais apresentava em diversas festas, circos e teatros. Arlindo também interpretou monólogos de sua própria autoria no Teatro de Comédia.
Em 1928, Arlindo passou a fazer parte da Guarda Civil de São Paulo, tendo permanecido durante 25 anos na Corporação.
Ao final da década de 1940, Arlindo Pinto já vinha sendo considerado como um dos mais importantes Compositores Sertanejos. Sua primeira composição gravada foi a moda "Desafio Nº 2" (Arlindo Pinto), interpretação que ficou a cargo de Nhá Zefa. Saiba mais em Boa Música Ricardinho.

Composições de Arlindo Pinto – Arquivo Tião Camargo

  1. A Cruz do Caminho (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1947)

  2. A Dança do Chula (Arlindo Pinto e Zé Cupido) Pirassununga ''Dino Franco'' e Piratininga (1963)

  3. A Marca do Zoro (Palmeira e Arlindo Pinto) Trio Paulistano (1956)

  4. A Morte do Gavião (Arlindo Pinto e Juqueta) Luizinho e Limeira ''Nenete'' (1953)

  5. Adeus Querida (Ado Benatti e Arlindo Pinto) Vieira e Vieirinha (1955)

  6. Adeus Rio Grande (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1949 e 1973)

  7. Amor de Caboclo (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr.) Brinquinho e Brioso (1950)

  8. Apenas Uma Cartinha (Geraldo Costa e Arlindo Pinto) Irmãs Castro (1948)

  9. Ausência (Arlindo Pinto e Mário Zan) Duo Irmãs Celeste (1959)

  10. Baile na Tuia (Palmeira e Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1951)

  11. Baixão de Serra (Arlindo Pinto e José M.Alves) Palmeira e Luizinho (1952)

  12. Balanceio (Mário Zan e Arlindo Pinto) Dupla Ouro e Prata (1948)

  13. Baldrana Macia (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr.) Palmeira e Luizinho (1948)

  14. Barra Bonita (Arlindo Pinto e Priminho) Campanha e Cuiabano ( 1953)

  15. Boiadeiro Bão (Anacleto Rosas e Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1946)

  16. Boiadeiro Entrevado (Geraldo Costa e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1947)

  17. Bom Jesus de Pirapora (Palmeira e Arlindo Pinto) Palmeira e Luiznho (1951)

  18. Brasil (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto) Nhô Pai e Nhô Fio (1949)

  19. Briga na Festança (Arlindo Pinto e Zezé Campos) Campanha e Cuiabano (1956)

  20. Burro Picaço (Anacleto Rosas Jr. e Geraldo Costa) Palmeira e Luizinho (1948)

  21. Caçada (Arlindo Pinto e Priminho) Silveira e Barrinha (1956)

  22. Cantando (Mário Zan e Arlindo Pinto) Duo Irmãs Celeste (1957)

  23. Capelinha Branca (Luiz Lauro e Arlindo Pinto) Duo Guarujá (1956)

  24. Capital Federal (Arlindo Pinto e Luizinho) Palmeira e Luizinho (1952)

  25. Castigo (Tonico e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1951 e 1970)

  26. Castigo de Boiadeiro (Arlindo Pinto e Sebastião) Vieira e Vieirinha (1956)

  27. Chalana (Mário Zan e Arlindo Pinto) Irmãs Castro (1946, 78 rpm)

  28. Chico Raimundo (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Luizinho (1951)

  29. Cidades de Mato Grosso (Mário Zan e Arlindo Pinto) Irmãs Castro (1949)

  30. Cigana (Arlindo Pinto e J. M. Alves) Caçula e Marinheiro (1964)

  31. Coisas do Mundo (Arlindo Pinto e Walter Raimundo) Palmeira e Luizinho (1951)

  32. Coisinhas da Vida (Correto e Arlindo Pinto de Souza) Paixão e Paxá (1980)

  33. Coração de Jesus (Anacleto Rosas Jr. E Arlindo Pinto) Trio Turuna Dois Turunas

  34. Coroa do Rei (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Vieira e Vieirinha (1954)

  35. Cuidado Moço (Arlindo Pinto e Zé Cupido) Pirassununga ''Dino Franco'' e Piratininga (1963)

  36. Despejo (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto) Zé Catira e Dito Catireiro (1961)

  37. Desprezo (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Vieira e Vieirinha (1954)

  38. Dois Barqueiros (Turino e Arlindo Pinto) Campanha e Cuiabano (1956)

  39. É Mió Morrê (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Curitibano e Campanãrio 1963

  40. Embarcação de Boi (Ado Benatti e Arlindo Pinto) Vieira e Vieirinha (1958)

  41. Estrada da Vida (Arlindo Pinto e Dois Coringas) Vieira e Vieirinha (1957)

  42. Eu Sou Gaúcho (Mário Zan e Arlindo Pinto) Mário Zan, participação, Demônios da Garoa

  43. Fandango (Arlindo Pinto e Priminho) Luizinho, Limeira e Zezinha (1955)

  44. Festa Espanhola (Mário Zan e Arlindo Pinto) Duo Irmãs Celeste (1961)

  45. Folia de Reis (Arlindo Pinto e Luizinho) Caxangá e Sanica (1952)

  46. Galopando (Arlindo Pinto e Isaias Vieira) Vieira e Vieirinha (1956)

  47. Galopando (Arlindo Pinto e Torino) Luizinho e Limeira ''Nenete'' (1953)

  48. Gaúcho Amigo (Luizinho e Arlindo Pinto) Luizinho, Limeira e Zezinha (1952)

  49. Italianinha (Euclides de Andrade e Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1947)

  50. Jerimu (Arlindo Pinto) Tião Carreiro e Pardinho (1964 e 1975)

  51. Julia Louca (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Luizinho (1952)

  52. Juramento Sagrado (Arlindo Pinto e Camargo) Cascatinha e Inhana (1958)

  53. Macumbeiro (Teddy Vieira e Arlindo Pinto) Pião de Ouro e Boiadeiro ''Pajé I'' (1971)

  54. Mágoa Escondida (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1950)

  55. Marcaremos Casamento (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1951)

  56. Meu Prazer (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto) Trio Turuna Dois Turunas (1957)

  57. Mineiro Cem Por Cento (Arlindo Pinto Anacleto Rosas Junior) Zé Ferreira e Ferreirinha

  58. Minha História (Arlindo Pinto e Nízio) Zico e Zeca (1956)

  59. Minha Resposta (Luiz Rosas Sobrinho e Arlindo Pinto) Trio Turuna Dois Turunas 1958

  60. Minha Viola (Tonico, Nhô Moraes e Arlindo Pinto de Souza) Tonico e Tinoco (1976)

  61. Não Vou Brincar (Mário Zan e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco, Partic. do Coral da Casa André Luiz (1979)

  62. Nome Machado (Anacleto Rosas e Arlindo Pinto) Trio Turuna Dois Turunas (1956)

  63. Nossa Senhora das Graças (Palmeira e Arlindo Pinto) Palmeira e Biá (1953, 1º Disco)

  64. Nossa União (Luiz Lauro e Arlindo Pinto) Irmãs Castro (1953)

  65. O Castigo (Tonico e Arlindo Pinto) Pardinho e Pardal (1980, )

  66. O Estouro da Boiada (Arlindo Pinto e Mário Zan) Palmeira e Luizinho (1951)

  67. O Preço do Pecado (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Biá (1953)

  68. O Segredo Está No Molho (Arlindo Pinto e Palmeira) Inhana (1951)

  69. O trem apitou (Mário Zan e Arlindo Pinto) Duo Irmãs Celeste (1957)

  70. Paixão de Gaúcho (Arlindo Pinto) Ingazeiro e Canoeiro (1960)

  71. Peão de Classe (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Luizinho (1948)

  72. Peão Sem Sorte (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr) Silveira e Barrinha (1952)

  73. Pião sem sorte (Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Júnior) Silveira e Barrinha (1952)

  74. Pode Chorar (Priminho e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1965 e 1973)

  75. Ponta Porã (Arlindo Pinto) Palmeira e Luizinho (1951)

  76. Prim-Pim-Pim (Arlindo Pinto) João Mineiro e Zé Goiás (1964)

  77. Professora do Interior (Arlindo Pinto e Priminho) Palmeira e Luizinho (1952)

  78. Quando o Destino (José Alfredo Gimenez, Vs. de Arlindo Pinto) Belmonte e Amaraí (1968)

  79. Rancho Vazio (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1949)

  80. Recado (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1954)

  81. Rio Grande do Sul (Luizinho e Arlindo Pinto) Luizinho e Limeira ''Nenete'' (1953)

  82. Rodilha de Cobra (Arlindo Pinto) João Mineiro e Mulatinho (1961)

  83. Rola Mensageira (Arlindo Pinto e Mário zan) Palmeira e Luizinho (1952)

  84. Romance de Caboclo (Arlindo Pinto e Luizinho) Palmeira e Luizinho (1949)

  85. Rosas de Nossa Senhora (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Luizinho (1950)

  86. Sabugo de Milho (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Leôncio e Leonel (1979)

  87. Segue Teu Caminho (Arlindo Pinto e Mário Zan) Tibagi e Miltinho (1960 a 1970)

  88. Silêncio do Berrante (Arlindo Pinto e Sebastião Victor) Vieira e Vieirinha (1955 e 1959)

  89. Tronco Caído (Arlindo Pinto e Oswaldo Auge) Luizinho e Limeira (1955)

  90. Tua Ausencia (Mário Zan e Arlindo Pinto) Duo Irmãso Vieira (1955)

  91. Valsa do Assobio (Arlindo Pinto) Luizinho e Limeira (1954)

  92. Vamos Ver Como É Que Fica (Arlindo Pinto) Antonio, Antoninho e Darcy

  93. Velho Gaúcho (Serrinha e Arlindo Pinto) Serrinha e Zé do Rancho (1959)

  94. Vem Meu Amor (Silveirinha e Arlindo Pinto de Souza) Silveira e Silveirinha (1971)

  95. Véspera de Natal (Arlindo Pinto e Palmeira) Palmeira e Luizinho (1951)

  96. Violão Amigo (Arlindo Pinto e Priminho) Irmãs Castro (1956)

  97. Violão de Luto (Anacleto Rosas Jr. e Arlindo Pinto) Tonico e Tinoco (1954)

  98. Voltei Pra Te Ver (Arlindo Pinto e Xavante) Trio da Mata (1959)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

HISTORIA DA MUSICA SERTANEJA NO BRASIL !!!

Música Sertaneja ou caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1910, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.
O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo":-"Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre".
Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês", recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro "Sambas e Cateretês" estas composições teriam caído no esquecimento.
Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural. Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco, Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana - casos de "A Revolução Getúlio Vargas" e "A Morte de João Pessoa", composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e "A Crise" e "A Carestia", modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934. Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de "sertanejo romântico" - primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do "sertaneja de raiz".
Tais modificações dentro do gênero musical têm provocado muitas confusões e discussões no país a cerca do que seria música caipira/sertaneja. Críticos literários, críticos musicais, jornalistas, produtores de discos, cantores de duplas sertanejas, compositores e admiradores debatem sobre as quais seriam as formas artísticas de expressão do gênero, que levam em conta as mudanças ocorridas ao longo de sua história. Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e sertaneja como sub-gêneros dentro um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como "música caipira" (ou "música sertaneja raiz"); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos sessenta até a atualidade, como música "sertaneja romântica". Outros no meio acadêmico, no entanto, consideram "música caipira" e "música sertaneja" gêneros completamente independentes, baseado na ideia de que a primeira seria a música rural autêntica e/ou do homem rural autêntico, enquanto a segunda seria aquela feita, como "produto de consumo", nos grandes centros urbanos brasileiros por não-caipiras. Outros autores estendem o conceito de música caipira/sertaneja ao baião, ao xaxado e outros ritmos do interior do Norte e Nordeste. Se for adotado o critério de que música caipira e sertaneja são sinônimos, pode-se dividir este gênero musical em alguns sub-gêneros principais: "Caipira" (ou "Sertanejo de Raiz"), "Sertanejo Romântico" e "Sertanejo Universitário".

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